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   Travessia do Pacífico - Ilhabela à Polinésia DVD
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Travessia do Pacífico - Ilhabela à Polinésia DVD

Beto Bandiani e Igor Bely partiram de Ilhabela rebocando o "Bye Bye Brasil", um catamarã de apenas 8 metros de comprimento em direção à Vinã Del Mar, no Chile. Depois da preparação na costa chilena lançaram-se em uma das mais longas viagens em um barco sem cabine: a travessia do Oceano Pacífico. O primeiro desafio: chegar à Ilha de Páscoa, situada a 4 mil quilômetros da costa da América do Sul. Após a be,-sucedida travessia aportaram em Rapa Nui, e depois de conhecer a ilha e seus habitantes partiram rumo à Polinésia francesa, alcançando Mangaraeva. Acompanhe a verdadeira epopéia desta dupla. Bem-vindo a bordo!

A primeira etapa da Travessia do Pacífico teve duração de dois meses e meio, com 31 dias na água. Beto Pandiani e Igor Bely percorreram aproximadamente 7 mil quilômetros entre Viña del Mar, no Chile, e Mangareva, na Polinésia Francesa.

O principal adversário da dupla durante o trajeto foi o tempo. A viagem entre a cidade chilena e a Ilha de Páscoa, primeira parada da viagem, foi marcada por muito frio e uma tempestade com ventos muito fortes de até 45 nós (mais de 80 km/h). Já o percurso até Mangareva foi de muito sol e calor intenso.

"Tivemos muito mar ruim na primeira perna antes de chegar à Ilha de Páscoa. Em uma noite enfrentamos o mau tempo e foi um pouco assustador. Tivemos mais de uma hora com ventos de 45 nós, que depois baixaram para 30 nós. Mesmo assim foi uma situação extrema e bastante complicada. Lidar com o clima foi uma grande lição", disse Pandiani.

A visita à Ilha de Páscoa compensou as dificuldades. A dupla chegou ao local 17 dias após deixarem o Chile. Foram recebidos pelos moradores locais, que fizeram uma grande festa para os velejadores, conheceram a cultura do povoado e visitaram os moais, as enormes estátuas de pedra.

Um problema no barco, porém, entre a Ilha de Páscoa e Mangareva quase colocou fim à aventura. O travessão frontal rachou e obrigou os velejadores a improvisarem uma série de medidas, a fim de conseguirem levar o barco à terra firme. Caso a avaria se agravasse, eles teriam de pedir auxílio à marinha francesa, que monitorava a expedição, e abandonar a embarcação.

"Pela primeira vez na minha vida fiquei bem próximo de perder o barco e todo equipamento. Depois de algumas horas velejando com o barco partido, comecei a perceber que estava agüentando e fui me fortalecendo, mas foi por pouco", comentou Pandiani.

As medidas tomadas pela dupla foram suficientes para levar o barco até Mangareva. As peças defeituosas foram enviadas para o Taiti, onde foram consertadas. O problema gerou uma mudança no cronograma, pois a viagem foi interrompida dez dias antes do programado.