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   Sozinho ao Redor do Mundo
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Sozinho ao Redor do Mundo

SOZINHO AO REDOR DO MUNDO – Joshua Slocum - Edições Marítimas
(Para ler e reler)

O maior clássico da literatura náutica de todos os tempos! Um livro que não pode faltar na biblioteca de um navegador. A primeira viagem de volta ao mundo em solitário em um veleiro, numa época em que não existia piloto automático, com 51 anos, num veleiro de mais de cem anos de idade.

TRECHOS:

1) Ele pareceu adivinhar o que eu estava pensando. “Senhor”, disse ele, tirando o chapéu, “não vim fazer-lhe mal”. E um sorriso, muito vago, mas ainda assim um sorriso brincou em seu rosto, que não parecia maldoso quando ele falou. “Não vim fazer-lhe nenhum mal. Eu navegava livremente”, disse ele, “mas nunca fui nada pior do que um contrabandista. Sou um dos tripulantes de Colombo”, continuou ele. “Sou o piloto do Pinta e vim aqui para ajudá-lo. Fique deitado em repouso, senhor capitão, e eu guiarei seu navio hoje a noite. O senhor está com um calentura, mas estará novamente bem amanhã”.

2) Bem, é fato consumado que ninguém pode pisar numa tacha sem dizer alguma coisa. Um bom cristão pelo menos assobia quando pisa descalço sobre a “ponta comercial” de uma tacha de tapeceiro; um selvagem, é claro, vai dar gritos e gesticular como um desesperado, e foi exatamente o que aconteceu naquele dia por volta de meia-noite, enquanto eu estava adormecido na cabine. Vários selvagens vieram a bordo, certos de minha captura e igualmente da pilhagem do barco, mas mudaram de idéia assim que puseram os pés no convés. Eles perceberam ali que a história era diferente. Eu não precisei usar o rifle. Eles saltavam para fora, alguns para dentro de suas canoas, outros para o mar mesmo, para refrescar-se eu creio, e havia um bocado de palavrões à solta. Subi ao convés e dei vários tiros, para que aqueles renegados soubessem que eu estava em casa, e logo desci novamente para continuar meu sono, sentindo-me seguro de que não seria mais perturbado por pessoas que tinham ido embora com tanta pressa.