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   Retratos de Viagem
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Preço
R$ 55,00
Retratos de Viagem

Velejador do Paraná coloca em páginas sua viagem pelo litoral brasileiro, Caribe e Mediterrâneo

 

O curitibano Osvaldo Hoffmann Filho lança o livro “Retratos de Viagem – Brasil, Caribe e Mediterrâneo a bordo do Zimbros” (Tempo Editorial, 340 páginas, R$ 49,00). A obra apresenta ao leitor, em linguagem emocionada e descontraída, como foi navegar do litoral de Santa Catarina, subir a costa brasileira, passar pelo Caribe, chegar à Espanha e retornar pelas Canárias. A viagem a bordo do Zimbros durou quase dois anos e o Delta 36 mostrou-se valente em todas as etapas dos 27 mil quilômetros navegados.

 

Osvaldo levantou âncora em maio de 2003 e trouxe o Zimbros de volta ao seu porto em janeiro de 2005. Durante 21 meses, passou por 12 países, três continentes e teve a companhia de 26 diferentes tripulantes. Depois de subir até São Luís do Maranhão, navegou rumo ao Caribe impulsionado pela força das correntes e dos ventos alíseos. Atravessou o Atlântico com escalas nas Bermudas e nos Açores. Chegou a Portugal e prosseguiu seu cruzeiro pela costa da Espanha. Em Barcelona, iniciou o longo trecho de volta, com escalas em Ceuta, na África; Canárias, Cabo Verde e Fernando de Noronha, no Atlântico.

Velejador desde a época de faculdade, o também arquiteto já tinha alguma experiência com viagens longas, percorrendo a costa brasileira, sempre que possível nos feriados mais prolongados. “Minha maior aventura tinha sido ir até a Bahia, e foi assim que aprendi que o mar exige respeito, e que o mais difícil, quando se navega, é controlar nossos medos e inseguranças”, admite. Ao completar 50 anos de idade veio o desejo de ir além. “Resolvi que não tinha mais tempo a perder; sempre gostei de aventuras e o momento parecia perfeito para começar a maior de todas, só que não sou tão romântico, minhas responsabilidades ainda eram muitas e decidi que faria a viagem em etapas, de forma mais equilibrada.”

Mas ele não pensava chegar tão longe. Partiu com o Zimbros em direção ao nordeste do Brasil para participar da Refeno, a regata Recife-Fernando de Noronha. Lá pelas tantas, resolveu ir além: “Até onde eu não sabia com precisão, tudo era incerto. Eu tinha um barco novo, uma forte vontade, mas muita insegurança também.” O resultado dessas experiências estão nas 340 páginas de “Retratos de Viagem”, 40 delas com fotografias.