Navio-presídio, A outra face da Revolução
o livro Navio Presídio que poucos leram, ao contrário do que seu autor, o jornalista Nélson Gatto, pretendia. Escrito em 65, foi apreendido pelo Dops (N.E.: Delegacia de Ordem Política e Social) sem chegar às livrarias. A Justiça Civil mandou devolver o livro que, em seguida, foi apreendido pela Aeronáutica. No Superior Tribunal Militar, mais uma vez - e desta por 10 a 0 - veio ordem para que fosse liberado, pois o relator, general Mourão Filho, nada viu de pernicioso em seu texto. Mas o então coronel da Aeronáutica, Francisco Renato de Melo, não obedeceu à ordem: invadiu a gráfica, apreendeu toda a edição e lançou-a ao mar.
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