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   JACQUES COUSTEAU O Rei dos Mares
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Preço
R$ 49,00
JACQUES COUSTEAU O Rei dos Mares

Autor Brad Matsen

Jacques Cousteau é considerado o Rei dos Mares em todo o mundo e lutou sempre pelo cuidado e preservação dos oceanos. Entre todas as biografias feitas sobre ele, a de Brad Matsen é surpreendente, pois contou com a colaboração de amigos e familiares.

Jacques Cousteau abriu o mundo submarino, já que ninguém fez antes ou depois. Mas geralmente as pessoas não conhecem o indivíduo fascinante por trás da personalidade de televisão. Com a colaboração de amigos e familiares, Brad Matsen nos dá a primeira imagem completa da vida notável, em =Jacques Cousteau – Rei do Mares.

Matsen pinta um retrato luminoso de um homem que mudou profundamente a nossa forma de ver e tratar o nosso planeta.

Afinal, quem é Cousteau? Oceanógrafo francês, cineasta e inventor, popularizou o estudo da vida marinha através de inúmeros livros, filmes e programas de televisão que ilustram as suas investigações submarinas.

Nascido em 11 de junho de 1910, na França, foi admitido na Academia Naval Francesa, ainda quando tinha 20 anos. Sempre sonhou em torna-se um piloto da marinha, mas um acidente de carro arruinou esse desejo e impossibilitou-o de tal. Durante sua recuperação ele descobriu o mergulho, e sua fascinação pelo esporte o inspirou a desenvolver, junto com Émile Gagnan, o aqualung, também conhecido como scuba, após haver experimentado um dos primeiros óculos de mergulho do mundo, apaixonou-se pela vida aquática.

Cousteau ajudou a inventar várias outras ferramentas úteis para os oceanógrafos. Ele serviu na Segunda Guerra Mundial como um oficial de armas na França e também foi membro da Resistência Francesa. Mais tarde ele foi condecorado com a Legião da Honra por seu trabalho de espionagem. Os experimentos de Cousteau com filmagens submarinas começaram durante a guerra, e quando a guerra terminou, ele fundou e liderou o Grupo de Pesquisas Submarinas da Marinha da França, e com isso, continuou. Para expandir o seu trabalho em exploração marinha, fundou inúmeras organizações de marketing, produção, engenharia e pesquisa, que foram incorporadas (1973) como o Grupo Cousteau.

Em 1950, recuperou um antigo caçador de minas, o qual com equipamentos de mergulho e instrumentos para pesquisas científicas o transformou em um navio oceanográfico: assim nasceu o Calypso (segundo a mitologia grega, Calypso era uma ninfeta que aprisionou Ulisses por 10 anos em sua ilha. Atualmente essa ilha seria Gozo, próximo a Malta, onde o barco servia como transporte entre as ilhas).

Durante quatro décadas as equipes do Comandante Cousteau exploraram os mares e os grandes rios do mundo inteiro, onde produziu mais de 70 documentários para a televisão e três longas-metragens. Cousteau ganhou reconhecimento internacional com a publicação do livro: O Mundo Silencioso. Dois anos depois ele adaptou o livro para um documentário que ganhou a Palma de Ouro (1956) no Festival Internacional de Cannes e o Prêmio da Academia (1957), um dos três Oscars que seus filmes ganharam. Toda sua obra tem o intuito de mostrar ao mundo desastre ecológicos provocados pelos efeitos dos poluentes, a superexploração dos recursos naturais e a degradação das zonas costeiras, fruto da negligência humana. Em parceria com diversos autores do mundo inteiro, colaborou com mais de 50 livros editados em 12 idiomas.

Inquieto, em 1954, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem metros de profundidade. Foi incansavelmente atuante na disseminação da informação da vida marinha com o objetivo de proteger e melhorar a qualidade de vida das gerações presentes e futuras. Em 1977, as Nações Unidas o agraciou com o Prêmio Internacional em Defesa do Ambiente. Em 1985, recebeu a Medalha da Liberdade do Presidente dos EUA. Em 1988 foi agraciado pela National Geographic como personalidade de destaque na proteção do ambiente. Em 1989, foi eleito para a Academia Francesa. Em 1992, foi o convidado oficial da Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento (RIO-92).

Mas não apenas a vida pública de Cousteau é única, como também sua trajetória familiar. Ao ficar viúvo, ele se casou com sua amante de longa data, quarenta anos mais jovem e mãe de dois de seus filhos, acendendo uma briga de família amarga que continua até hoje.


Faleceu em 25 de junho de 1997, com 87 anos de idade.