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   Guardiões do Mar dos Açores
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Guardiões do Mar dos Açores

O livro de Eduardo Furtado trata-se de uma obra inédita, que versa essencialmente sobre a farologia açoreana. É uma viagem fascinante pelo mundo "estranho" dos faróis e faroleiros. Uma compilação que começa por um estudo preliminar sobre os faróis desde a Antiguidade. Desde as simples fogueiras até à automatização das atuais estruturas. O autor comenta também sobre o mais antigo farol de que se tem notícia - o Farol de Alexandria - considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo e que viria a servir de modelo a muitos outros, ou seja, o Farol de Alexandria tornou-se referência também para alguns faróis que foram construídos pelo mundo a fora, como até aos próprios faróis de Portugal Continental.

Histórias à parte, tempo ainda para saber o que é um farol, a sua estrutura e missão, o aparelho óptico, as lentes e variados tipos de aparelhos de iluminação que existem e a invenção dos sistemas lenticulares inventados pelo físico francês Fresnel que veio revolucionar a farologia mundial. O autor também dá destaque para o assinalamento marítimo cujo objetivo é delimitar as zonas de perigo através da colocação de faróis e faroletes - e como não podia deixar de ser, a própria profissão de faroleiro - que muita gente pensa estar em vias de extinção. Depois de historiar a chegada do farol à região dos Açores, nos finais do séc. XIX, o autor apresenta uma descrição do Arquipélago e sua respectiva localização geográfica, bem como a descrição das nove ilhas, seus limites e características. A seguir relaciona uma listagem com o histórico e as características dos dezessete faróis e cem faroletes atualmente existentes nos Açores. Nenhuma dessas imponentes torres ficou esquecida, nem mesmo aquelas que atualmente se encontram desativadas ou destruídas em consequência das catástrofes naturais (vulcão dos Capelinhos - 1957/8 - e abalos sísmicos de 1980 e 1998). De sublinhar o fato curioso de se poder "conhecer" o interior do farol dos ilhéus das Formigas bem como aspectos da sua construção. De salientar também um manuscrito com a memória descritiva e justificativa da construção do farol dos Capelinhos datado de 1894 e um relatório enviado à Direção de Faróis (1957) sobre os estragos causados no referido farol pela erupção e apagamento temporário do mesmo. Por último, uma série de informações e curiosidades de caráter técnico que acabam por completar a abordagem desta temática. É este o fulcro do livro, que justifica uma visão muito positiva do mesmo, abordando, competentemente, aspectos históricos, geográficos e técnicos a propósito de cada um deles, permitindo ao "mundo" conhecer um setor muito belo do nosso valioso patrimônio arquitetônico costeiro - muitas vezes desconhecido do público - e considerados dos mais belos faróis do Oceano Atlântico. O resultado traduz-se em 300 páginas, 290 fotos e 30 imagens. 

 

Eduardo Furtado nos oferece uma excelente e completa obra sobre a história dos faróis dos Açores.